O sistema de abastecimento de água de Itabira, na Região Central de Minas, foi contaminado por um vazamento de 400 mil litros de óleo de uma empresa que operava de forma irregular. Desde o último sábado, moradores de diversos bairros passaram a receber nas torneiras de casa uma água escura e com mau cheiro. De acordo com a Prefeitura, a contaminação afetou 60% do fornecimento de água da cidade.
No domingo, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) chegou a interromper o abastecimento para coletar amostra para análise. "O Saae informa que após detectar um cheiro anormal na água da ETA Pureza a captação na ETA foi paralisada temporariamente e amostras dessa água foram coletadas para análise", informou a companhia em um comunicado à população. A orientação era descartar a água com odor e coloração alterada.
O fornecimento foi restabelecido e o Saae de Itabira informou que água estava apropriada para consumo. " A Estação de Tratamento de Água (ETA) Pureza voltou a operar normalmente e a água distribuída para a população, desde a noite de ontem (11), está dentro dos parâmetros da legislação que estabelece as diretrizes para o saneamento básico", disse em novo comunicado.
Investigação
Uma força tarefa, com fiscais e Polícia Militar do Meio Ambiente, foi montada para identificar as causas do problema. Na segunda-feira, a equipe localizou a empresa causadora do acidente. Segundo a Prefeitura, se tratava de um empreendimento de manuntenção mecânica que não apresentou alvará de funcionamento, nem licenciamento ambiental. Um funcionário da empresa informou que o acidente ocorreu na sexta-feira (11). Segundo ele, um tambor com cerca de 400 litros de óleo usado vazou o conteúdo sobre o solo e atingiu o leito do rio.
A empresa, que não teve o nome divulgado, foi embargada, multada em R$ 11,1 mil e tem 48h para retirada do todo óleo derramado no pátio e comprovar, com notas fiscais, que enviou o material para uma empresa licenciada a receber esse tipo de produto. Um boletim de ocorrência também foi registrado e o caso vai ser investigado pelo Ministério Público de Minas Gerais.
No domingo, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) chegou a interromper o abastecimento para coletar amostra para análise. "O Saae informa que após detectar um cheiro anormal na água da ETA Pureza a captação na ETA foi paralisada temporariamente e amostras dessa água foram coletadas para análise", informou a companhia em um comunicado à população. A orientação era descartar a água com odor e coloração alterada.
O fornecimento foi restabelecido e o Saae de Itabira informou que água estava apropriada para consumo. " A Estação de Tratamento de Água (ETA) Pureza voltou a operar normalmente e a água distribuída para a população, desde a noite de ontem (11), está dentro dos parâmetros da legislação que estabelece as diretrizes para o saneamento básico", disse em novo comunicado.
Investigação
Uma força tarefa, com fiscais e Polícia Militar do Meio Ambiente, foi montada para identificar as causas do problema. Na segunda-feira, a equipe localizou a empresa causadora do acidente. Segundo a Prefeitura, se tratava de um empreendimento de manuntenção mecânica que não apresentou alvará de funcionamento, nem licenciamento ambiental. Um funcionário da empresa informou que o acidente ocorreu na sexta-feira (11). Segundo ele, um tambor com cerca de 400 litros de óleo usado vazou o conteúdo sobre o solo e atingiu o leito do rio.
A empresa, que não teve o nome divulgado, foi embargada, multada em R$ 11,1 mil e tem 48h para retirada do todo óleo derramado no pátio e comprovar, com notas fiscais, que enviou o material para uma empresa licenciada a receber esse tipo de produto. Um boletim de ocorrência também foi registrado e o caso vai ser investigado pelo Ministério Público de Minas Gerais.